segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Autora de "Minha Idade Não me Define” aponta as mudanças da personagem Odete Roitman, na versão de 2025

Lilian Bertin destaca que a mulher atual de 60 anos não se deixa definir pela idade e aponta as mudanças da personagem interpretada por Débora Bloch, na versão atual da novela global Anovela Vale Tudo permanece um ícone da dramaturgia brasileira e a personagem Odete Roitman, imortalizada nos anos 1980, ainda é lembrada como uma das maiores vilãs da televisão. Arrogante, poderosa e solitária, ela traduzia a imagem de uma mulher de meia-idade que só conquistava espaço pelo medo e pela dureza. Mas, em 2025, essa mesma personagem é reinterpretada sob um novo olhar: o da mulher de 60 anos dos tempos atuais, ativa, plural e protagonista de sua própria vida. 
Para a autora Lilian Bertin, essa atualização é um marco simbólico. 
Em seu livro Minha Idade Não Me Define, Lilian desmonta estereótipos e traz 
ensinamentos que mostram como as mulheres maduras estão reinventando o 
conceito de envelhecer. 
De vilã implacável à protagonista da própria história: 
Nos anos 1980, a mulher de 60 anos era muitas vezes retratada como 
ultrapassada ou destinada a papéis secundários. Hoje, a realidade é outra. A 
nova Odete Roitman reflete o que podemos chamar de “tempo da colheita”: um 
momento da vida em que as mulheres reúnem experiência, maturidade e 
liberdade para escolher o que realmente querem viver. 
“Aos 60 anos, a mulher não precisa mais provar nada para ninguém. Ela pode 
simplesmente viver o que deseja, sem carregar o peso de agradar ou 
corresponder a expectativas sociais. É uma fase de resgate da autenticidade”, 
explica Lilian Bertin. 
Odete Roitman como símbolo de transformação atual: 
A releitura de Odete Roitman em 2025 deixa de lado a frieza e o isolamento que 
marcaram a personagem para mostrar uma mulher vibrante, conectada ao 
presente, que não se deixa aprisionar por estigmas. Mais do que uma vilã, ela 
se torna uma metáfora da força das mulheres maduras de hoje — um reflexo fiel 
daquilo que Lilian Bertin traduz em Minha Idade Não Me Define. 
Assim, a ficção e a vida real se entrelaçam para reforçar uma mensagem 
poderosa: aos 60 anos, a mulher não perde relevância — ela alcança plenitude. 
Um retrato da mulher de hoje.

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