quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Seminário discute Éticas do Campo Cultural Contemporâneo no auditório da Reitoria

O III Seminário da Escola Livre de Gestão, Produção e Políticas Culturais (ECult), com o tema “Éticas do campo cultural contemporâneo”, será realizado nos dias 4 e 5 de setembro, às 18h30, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC). Reunindo pesquisadores, produtoras e gestoras culturais de referência nacional, o evento, gratuito e aberto ao público, vai promover debate sobre os rumos da cultura. O ciclo formativo é realizado pelos Empreendedores Culturais Associados, em parceria com o Instituto de Cultura e Arte da UFC.
No dia 4 de setembro, a palestra Inteligência Artificial – Seus Usos e Abusos conta com a presença das palestrantes: Deisy Feitosa, coordenadora do Curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero e integrante do Grupo de Pesquisa LabArteMídia/USP; Cibele Alexandre Uchoa, coordenadora do Grupo de Estudos em Tecnologia, Informação e Sociedade e integrante do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais. Haverá ainda participação de Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura (MINC) e mediação de Ana Vieira, supervisora pedagógica da ECult-CE.
Na palestra sobre Mercado Cultural e suas Relações de Trabalho, do dia 5 de setembro, participam: Rita Teles, presidenta do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos e Diversões/SP e diretora de produção do Artes Negras e Lara Leôncio, conselheira do Conselho Estadual de Políticas Culturais do Ceará e figurinista. O debate tem a participação de Andréa Vasconcelos, coordenadora do Escritório do MINC no Ceará e mediação de Selma Santiago, coordenadora geral da ECult (CE). A programação será transmitida por meio do canal do YouTube da ECult da ECult (youtube.com/@escolalivregestaocultural).

SOBRE A ECULT - A Escola Livre de Gestão, Produção e Políticas Culturais atua desde 2023. É uma escola voltada a agentes da área da organização do ambiente cultural, realiza ações formativas livres que se complementam para uma capacitação integral nas carreiras de produtor ou gestor cultural.
O Ciclo Formativo 2025/2027 é uma realização da Empreendedores Culturais Associados, apoiada pela Secretaria de Cultura do Ceará através do III Edital Escola Livres da Cultura, e conta com a parceria da Universidade Federal do Ceará, através da Pró-Reitoria de Cultura e Casa Amarela Eusélio Oliveira, coletivos, fundações e instituições culturais.

Galeria da Liberdade abre nova exposição que celebra a democracia e defende o direito à memória e à verdade

Local abrigará a exposição “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política” a partir de 12 de setembro 

A Galeria da Liberdade abre a mostra “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política” no dia 12 de setembro, às 16h. A exposição é uma itinerância do Memorial da Resistência de São Paulo. A Galeria da Liberdade faz parte do conjunto arquitetônico do Palácio da Abolição, gerida pelo Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS CE). O MIS integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais (Rece) do Governo do Ceará, vinculada à Secretaria da Cultura, com gestão parceira do Instituto Mirante. A abertura da itinerância terá presença da diretora técnica do Memorial da Resistência, Ana Pato; da artista Bianca Turner; da advogada e ex-presa política, Rita Sipahi, e da sobrinha do Frei Tito de Alencar, Lúcia Alencar.
A abertura da Galeria da Liberdade afirma a centralidade da luta pela garantia de direitos humanos na construção de uma sociedade democrática, diversa, justa e saudável, na qual a cultura e a educação são fundamentais para o exercício pleno da cidadania. 
A Galeria da Liberdade se estabelece como um espaço de difusão, com mostras que têm como eixo a luta pelos direitos humanos no Ceará, no Brasil e no mundo, evidenciando as tramas políticas, geográficas e afetivas da História. O espaço afirma-se também como um local de encontro para diversos públicos e vozes, buscando construir diálogos na revisão das estruturas que ainda discriminam e violentam pessoas cotidianamente. Ao longo do ano, serão realizadas  exposições, aulas abertas, seminários, rodas de conversa e outras ações formativas gratuitas e abertas ao público. 

Nova exposição em cartaz
A exposição “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política” tem curadoria de Ana Pato e Carolina Junqueira, sendo uma itinerância do Memorial da Resistência de São Paulo. A mostra tem como fio condutor o acervo de história oral do Memorial da Resistência de São Paulo, que compõe o programa Coleta Regular de Testemunhos, com depoimentos de mulheres que vivenciaram a violência de Estado no período da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). 
A mostra lança um olhar para o período da Ditadura Civil-Militar sob a perspectiva de gênero. Nesta itinerância, testemunhos de mulheres que integram o acervo de História Oral do Memorial da Resistência de São Paulo são reunidos na instalação “Partitura da Escuta” (2023), de Bianca Turner. As falas revelam como a luta por Memória, Verdade e Justiça se tornou uma expressão constante na busca de esclarecimentos e ações de reparação diante de violações de direitos humanos e autoritarismo. 
Por meio de 22 testemunhos, a exposição aborda as lutas coletivas de mulheres brasileiras por Memória, Verdade e Justiça e por direitos fundamentais. Pelo que lutam? Como lutam? Quais são suas histórias?
As narrativas dessas mulheres estão em diálogo com o pensamento da historiadora, militante e poeta Beatriz Nascimento, que se destacou como intelectual que contribuiu para pensar a sociedade brasileira no contexto da Ditadura Civil Militar, confeccionando resistências através das suas reflexões. A exposição destaca, ainda, o imaginário de luta da pensadora negra, com três poemas de sua autoria escritos nos anos 1980. A poesia de Beatriz é um retrato urgente e contemporâneo das formas de resistir contra a violência, a impunidade e o racismo. 
Para Cícera Barbosa, coordenadora da Galeria da Liberdade, a nova exposição é um marco no processo de ressignificação do espaço de Memória onde funciona, antes ocupado pelo antigo Mausoléu Castello Branco. “A realização de Mulheres em Luta!  Arquivos de memória política é um gesto que anuncia uma nova relação entre a memória do Ceará e os sujeitos que lutaram por democracia durante os anos da Ditadura Civil Militar. A partir de exposições e de uma programação intensa de rodas de conversas, oficinas e rotas pelos Lugares de Memórias materializamos coletivamente um anseio antigo do Movimento de Memória, Verdade e Justiça no Ceará”, explica Cícera Barbosa.
A diretora técnica do Memorial da Resistência de São Paulo, Ana Pato, ressalta que o olhar para a ditadura a partir de uma perspectiva de gênero é a linha que tece a exposição Mulheres em Luta! Arquivos de memória política. Em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo até julho de 2024, a mostra chega à Galeria da Liberdade, apresentando a participação e a contribuição de mulheres na construção política do nosso país. “Ao trazermos as vozes dessas mulheres que lutaram e lutam pela democracia, no edifício ocupado anteriormente pelo Mausoléu Castelo Branco e agora ressignificado na Galeria da Liberdade, representa um reconhecimento da força política das mulheres em sua luta por memória, verdade e justiça”, avalia Ana Pato.

Histórico e características do espaço
A Galeria da Liberdade foi aberta em 18 de junho de 2025, com a exposição “Negro é um rio que navego em sonhos”. A criação da Galeria afirma a centralidade da luta pela garantia de direitos humanos na construção de uma sociedade mais democrática e diversa, na qual a cultura e a educação são fundamentais para o exercício pleno da cidadania e o combate ao racismo. Trata-se de um lugar de experimentação artística, no qual o som e a imagem narram o passado e fazem imaginar, coletivamente, outros futuros.
O horário de funcionamento é quarta e quinta-feira, das 10h às 18h, e sexta e sábado, das 13h às 20h, com acesso permitido até meia hora antes do fechamento. 

Sobre o Memorial da Resistência de São Paulo
O Memorial da Resistência de São Paulo é um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo dedicado à memória política das resistências e da luta pela democracia no Brasil, que tem como missão a valorização da cidadania, da pesquisa e da educação a partir de uma perspectiva plural e diversa sobre o passado, o presente e o futuro.    
Aberto ao público em 2009, o museu é um lugar de memória dedicado a preservar a história do prédio onde operou entre 1939 e 1983 o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP), uma das polícias políticas mais truculentas da história do país.     
Por meio de exposições temáticas de grande impacto social, ações educativas, atividades para pessoas com deficiência e programações culturais gratuitas, o museu se consolidou como referência em Educação em Direitos Humanos, promovendo o pensamento crítico e desenvolvendo atividades sobre Direitos Humanos, Repressão, Resistência e Patrimônio. 

Serviço:
Galeria da Liberdade
Abertura da Exposição “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política” 
12 de setembro de 2025
Horário: 16 h 
Avenida Barão de Studart, 505

Exposição “Mulheres em Luta Arquivos de Memória Política”

Biografias de mulheres que integram a instalação Partitura da Escuta (2023), de Bianca Turner

Ana Maria do Carmo Silva (Ana Dias)
Ana Maria do Carmo Silva nasceu em 1943 na
cidade de Pitangueiras (SP). Em 1965, casou-se com Santo Dias, passando a ser conhecida como Ana Dias, e estabeleceu residência na periferia da Zona Sul da capital paulista. Seu esposo, operário, atuava politicamente na Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo e em colaboração com grupos ligados à Igreja. Ana, por sua vez, participava ativamente das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e foi uma das fundadoras dos Clubes de Mães da Zona Sul, que lutavam por creches e contra o aumento do custo de vida, em um movimento embrionário do Movimento Contra a Carestia (MCC). Após o assassinato de Santo Dias por policiais, no dia 30 de outubro de 1979, enquanto ele distribuía panfletos em apoio a uma greve em frente à fábrica de lâmpadas Sylvania, em Santo Amaro, Ana, com o apoio de milhares de companheiros, passou a organizar anualmente atos públicos para preservar a memória de Santo e ressaltar sua importância na luta dos trabalhadores e na resistência política contra a Ditadura Civil-Militar.

Ana Maria Martins Soares 
Ana Maria Martins Soares nasceu em 1940 em São Paulo (SP). Filha de agricultores, teve uma infância humilde na zona rural da cidade e ingressou na escola somente aos 13 anos, mesma idade em que começou a trabalhar para ajudar no sustento familiar. As duras condições de trabalho nas fábricas a levaram a participar do movimento operário e da Juventude Operária Católica (JOC). Posteriormente, fez o magistério no Instituto de Educação Fernão Dias Paes, onde se articulou junto a um grupo da Juventude Estudantil Católica (JEC). Em seguida, se envolveu com trabalhos de alfabetização nas periferias e passou a se organizar também através da organização Ação Popular (AP). Mais tarde, se transferiu, ao lado de outros companheiros, para o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Na década de 1970, vivendo na Zona Sul de São Paulo, se uniu aos movimentos comunitários que começavam a se estruturar para demandar melhores condições de vida. Participou ativamente de organizações como o Clube de Mães e o Movimento Contra a Carestia (MCC), nos quais também adquiriu experiência de militância feminista. Por suas atividades políticas, foi detida quatro vezes entre 1968 e 1979. Foi diretora da Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) e presidente da Federação Estadual das Associações Comunitárias de São Paulo, além eleger-se deputada estadual por São Paulo e vereadora da capital pelo PCdoB.

Darci Miyaki  
Darci Toshiko Miyaki nasceu em 1945 em Araçatuba (SP). Seu interesse por questões sociais e políticas surgiu quando ainda cursava o Ensino Secundarista. Em 1967, entrou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e se envolveu com um grupo de professores e estudantes que atuavam junto ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Com a dissidência do partido, Darci aderiu à formação do Agrupamento Comunista que, em seguida, deu origem à Ação Libertadora Nacional (ALN). Em 1969, realizou treinamento militar em Cuba e foi a primeira brasileira a ir para a Coréia do Norte, onde também realizou treinamento. Clandestinamente, voltou ao Brasil no ano de 1970 e tornou-se integrante do setor estratégico da ALN, atuando em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi presa em 25 de janeiro de 1972, no Rio de Janeiro, pela equipe do DOI-Codi/RJ. Após três dias, foi transferida para o DOI-Codi/SP, onde permaneceu sequestrada por sete meses. Após a formalização da prisão, cumpriu sua pena no Presídio Tiradentes e no Presídio do Hipódromo, somando um ano e meio de encarceramento. Em 2013, prestou depoimento à Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, do Estado de São Paulo.

Dilma Rousseff  
Dilma Vana Rousseff nasceu em 1947 em Belo Horizonte (MG). Em 1964, ingressou no Colégio Estadual Central, na capital mineira, onde cursou o ensino médio e iniciou sua trajetória de militância contra a Ditadura Civil-Militar através do movimento estudantil. A partir de 1967, passou a atuar em setores estratégicos das organizações de esquerda: Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop), Comando de Libertação Nacional (Colina) e por fim, a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em janeiro de 1970 por agentes do DOI-Codi/SP e, durante o período de prisão, passou por diferentes cárceres instalados pela repressão em São Paulo, incluindo o Deops/SP. Foi solta em 1973, após julgamento. Em 1977, graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, na década de 1980, iniciou sua carreira política. Dentre outros cargos públicos, foi eleita presidente da República em 2010, tendo sido reeleita em 2014. Manteve-se no cargo até sua deposição em 2016, quando o Senado Federal aprovou seu pedido de impeachment. 

Eleonora Menicucci  
Eleonora Menicucci de Oliveira nasceu em 1944 na cidade de Lavras (MG). Socióloga de formação, é professora titular em Saúde Coletiva no Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Durante o período da Ditadura Civil-Militar, participou da luta armada em organizações de esquerda até ser presa, em 1971, junto com sua filha de um ano e dez meses de idade. Durante sua prisão, passou por diversos centros de aprisionamento entre São Paulo e Minas Gerais, tendo sido submetida a torturas físicas e psicológicas. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), engajou-se na luta pelo feminismo no final da década de 1970 e, desde então, mantém-se ativa nesta militância. Entre 2012 e 2015, durante o governo de Dilma Rousseff, Eleonora ocupou o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). É Professora Titular Sênior do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina de UNIFESP e, desde 2022, é Professora Visitante Sênior da Universidade Federal do ABC - UFABC. Em 2023, assumiu a presidência do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo.

Guiomar Silva Lopes 
Guiomar Silva Lopes nasceu em 1944 na cidade de São Paulo (SP). Iniciou sua militância política em 1965, através do movimento estudantil. Participou do agrupamento Dissidência Universitária de São Paulo (DISP) e, ao final de 1968, integrou-se à Ação Libertadora Nacional (ALN), entrando na clandestinidade. Esteve envolvida em diversas ações armadas e alcançou o posto de comandante de um Grupo Tático Armado (GTA). Foi presa em março de 1970 pela equipe do DOI-Codi/SP e ficou também detida no Deops/SP, até ser transferida para o Presídio Tiradentes, fixando-se na ala conhecida como “Torre das Donzelas”. Foi, então, transferida para a Penitenciária Feminina e para a Casa do Egresso, totalizando quatro anos de prisão em regime fechado e outros quatro anos em liberdade condicional. Formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e foi, entre 2013 e 2016, Coordenadora de Políticas para a População Idosa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Recebeu anistia política e indenização em instâncias federal e estadual no ano de 2008.

Ilda Martins da Silva  
Ilda Martins da Silva nasceu em 1931 em Lucianópolis (SP). Emigrou para a capital e ingressou profissionalmente como operária da fábrica Nitro Química, localizada na Zona Leste, integrando-se ao movimento da causa operária na década de 1950. No ambiente de trabalho e no contexto das lutas sindicais, conheceu Virgílio Gomes da Silva que era, à época, membro do quadro político do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ilda se casou com Virgílio em 1960 e juntos tiveram quatro filhos. Para dedicar-se à casa e à família, Ilda deixou o trabalho na fábrica e permaneceu prestando apoio à militância de seu marido e seus companheiros. Com o recrudescimento da repressão, Virgílio aderiu à luta armada em 1968 através da Ação Libertadora Nacional (ALN). Sob intensa perseguição policial, Ilda foi presa em um aparelho no litoral paulista junto com três de seus filhos no dia 30 de setembro de 1969. Virgílio, que havia sido detido na noite anterior, falecera sob tortura no mesmo dia. Nas dependências do DOI-Codi/SP, Ilda foi separada de seus filhos, que foram encaminhados ao Deops/SP e, depois, ao Juizado de Menores, onde permaneceram presos por dois meses. Além do DOI-Codi/SP, esteve presa no Deops/SP e no Presídio Tiradentes. Nove meses depois, foi solta sem qualquer registro de sua passagem pelos cárceres. Em 1972, recomeçou sua vida ao lado dos filhos em Cuba, regressando ao Brasil somente em 1991. Até hoje, os restos mortais de Virgílio Gomes da Silva – considerado o primeiro desaparecido político da Ditadura Civil-Militar – permanecem desaparecidos. O único laudo localizado sobre o paradeiro de Virgílio menciona apenas a informação de morte presumida, sem maiores esclarecimentos. 

Lenira Machado   
Lenira Machado nasceu em 1940 em São Paulo (SP). Formada em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), atuou junto ao movimento estudantil na década de 1960 e, posteriormente, integrou-se como militante das Ligas Camponesas, desenvolvendo uma série de trabalhos de base. Entre 1961 e 1964, se envolveu na organização e criação do Conselho Nacional das Ligas Camponesas no Sul do país. Também integrou a Ação Popular (AP) e o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) durante a Ditadura Civil-Militar. Em função de seu envolvimento político com a esquerda, foi presa em São Paulo pela primeira vez no ano de 1971 e pela segunda vez em 1974, cumprindo ao todo dois anos e oito meses de prisão, com passagens pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP e Presídio Tiradentes. Após o período, integrou-se ao Movimento Feminino pela Anistia, responsável pela criação do jornal Maria Quitéria, lançado em 1978, marcando mais um importante episódio de sua incessante militância política. Lenira faleceu em março de 2023.

Marcinha do Corintho 
Marcinha do Corintho, travesti transformista, nasceu em Belo Horizonte (MG) em 1967 e mudou-se para São Paulo aos três anos de idade para morar com a avó, após a morte da mãe. Aos 14 anos iniciou o processo de transição de gênero e, aos 16 anos, começou a trabalhar na boate Nostro Mondo, na capital paulista. Logo cedo teve contato com outras travestis importantes na história da cultura noturna de São Paulo. Além de Condessa Mônica, Marcinha conviveu com Andrea de Mayo, Rogéria e Cristina Ortiz Rodríguez.  Aos 16 anos, teve sua primeira experiência na Europa ao viajar para Madrid, onde permaneceu por cerca de 20 dias, até ser deportada de volta ao Brasil. Em sua volta, exerceu diferentes trabalhos como transformista, incluindo produções de visibilidade nacional como o Programa do Silvio Santos, Clube do Bolinha e Show de Calouros. Conta que durante a Ditadura Civil-Militar do Brasil, por volta da década de 1980, as travestis já eram amplamente estigmatizadas e perseguidas, tendo a polícia como a principal inimiga, com especial destaque para o delegado de Polícia Civil, José Wilson Richetti. Devido à violência, retornou à Europa, onde viveu por 30 anos. Atualmente, de volta ao país, continua a se apresentar em espetáculos.

Margarida Maria do Amaral Lopes  
Margarida Maria do Amaral Lopes, mais conhecida por Guida, nasceu em 1951 na capital paulista. Por influência de seu pai, cresceu envolvida pela ideologia comunista e, antes de completar 18 anos de idade, ingressou como militante da Ala Vermelha, onde logo foi viver em um aparelho da organização juntamente com outros companheiros. Na manhã do dia 31 de agosto de 1969, o aparelho foi cercado pela polícia política, que acabou prendendo Guida e seu companheiro de militância e namorado à época, Vicente Gomes Roig. Juntos foram levados para o Quartel General do II Exército onde enfrentaram os primeiros interrogatórios pautados por tortura. Em seguida, foram transferidos para o Deops/SP, recebendo tratamento semelhante. Guida permaneceu ali por aproximadamente dois meses, até ser transferida para o Presídio Tiradentes, somando seis meses de detenção. Logo após a soltura, seguiu para o exílio na França onde já vivia sua irmã, também perseguida política. Ao longo dos quase nove anos em que viveu no país europeu, trabalhou, estudou e envolveu-se com outros exilados políticos através do Comitê Brasileiro pela Anistia e assim, seguiu apoiando a luta de resistência do Brasil. Atualmente, Guida trabalha como mediadora de conflitos e colabora com o movimento feminista em São Paulo.

Maria Amélia de Almeida Teles 
Maria Amélia de Almeida Teles, mais conhecida como Amelinha, nasceu em 1944 em Contagem (MG). Sua militância política teve início em 1960, quando ainda muito jovem, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) por influência de seu pai. Ao lado de Criméia, sua irmã mais jovem, foi presa em 1964 logo após o golpe no Quartel do Barro Preto na capital mineira, onde permaneceram detidas por duas noites acusadas de subversão. Em 1968, com o racha interno do PCB, as irmãs, vivendo em situação de clandestinidade desde 1965, decidiram aderir ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), convictas da necessidade da luta armada diante da dada conjuntura política. Amelinha, então casada com o militante César Teles, passou a atuar junto à imprensa do partido. Em sua segunda prisão, ocorrida em 1972, Amelinha, César e Carlos Nicolau Danielli, companheiro de militância do casal, foram capturados pela equipe da Operação Bandeirantes (OBAN). Em sua trajetória carcerária, passou pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP, Presídio do Hipódromo e por fim, pela Casa do Egresso, somando aproximadamente dez meses de reclusão. Após a soltura, deu continuidade à militância política, que tem entre suas principais bandeiras o movimento feminista e a busca pelos mortos e desaparecidos políticos, sendo assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva e da Comissão da Memória e da Verdade da Prefeitura de São Paulo (CMV). Atualmente, é diretora da União de Mulheres de São Paulo, coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Maria Aparecida dos Santos (Iyá Cida) 
Maria Aparecida dos Santos, Iyá Cida, nasceu na cidade de São Paulo (SP) em 1951, tendo vivenciado o Golpe de 1964 aos 13 anos de idade. Ela conta que durante boa parte da vida estudou em escolas católicas apostólicas romanas, vivendo a ambiguidade das práticas católicas durante o dia, e à noite, batendo tambor com a mãe, figura fundamental em sua formação espiritual. Durante a Ditadura Civil-Militar e os mecanismos de vigência da censura, relata que, por volta dos 16 anos, marcava encontros com seus primos e primas na Igreja do Rosário dos Homens Pretos para, após as celebrações religiosas, dirigirem-se aos fundos do estabelecimento e terem momentos de conversa sobre posicionamentos políticos. Ainda na juventude trabalhou na educação de base do Partido dos Trabalhadores (PT), citando o Largo 13 de Maio como uma importante referência para encontrar pessoas discordantes do regime vigente. Em sua trajetória, relembra como se tornou Iyá no Candomblé, considerando que, ao se falar de religiosidades de matriz africana, inevitavelmente se aborda linhagens femininas que sustentam as práticas religiosas, mesmo que, ao longo do tempo, as formações culturais da sociedade sobre as questões de gênero tenham acarretado maior destaque aos Babalorixás (pais de santo) em detrimento das Iyás (mães de santo). 

Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes 
Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes, de apelido Dodora, nasceu em 1940 em Belo Horizonte (BH). Desde o ensino secundarista, Dodora atuou como militante. Inicialmente, integrou a Ação Católica (AC) e, em meados de 1962, aderiu à Ação Popular (AP). Formou-se em Psicologia em 1963, mesmo ano em que se casou com Aldo Arantes, mudando-se para Brasília. Com a deflagração do Golpe de 1964, o casal, que já era visado politicamente, exilou-se no Uruguai até meados de 1966. Em 1968, Dodora, por desígnio da AP, mudou-se com Aldo e seus dois filhos pequenos para a cidade de Pariconha, no sertão de Alagoas, para cumprir uma frente de trabalho com encaminhamentos políticos junto à população local. No final de 1968 foi presa e, ao longo de seis meses, passou por diversos cárceres no Estado de Alagoas, sempre acompanhada dos filhos, mantidos sem registro pelo regime. É mestre em Psicologia Clínica e doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Integrou a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) entre 2011 e 2013 e o Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

Maria José Soares
Maria José Soares nasceu na cidade de Paulista (PE) em 15 de fevereiro de 1945. Em 1961, mudou-se para a capital paulista, onde iniciou seus estudos religiosos. Em 1969, retornou a Pernambuco e ingressou como operária na General Electric do Nordeste. Nesse mesmo período, envolveu-se com o Movimento de Evangelização liderado por Dom Hélder Câmara e com a Juventude Operária Católica (JOC). Em 1972, após a prisão de alguns companheiros da fábrica, Maria José passou a sofrer perseguição política, o que resultou em sua demissão. Em 1973, regressou a São Paulo e, atuando como metalúrgica na Philco, envolveu-se com as lutas operárias em curso, ao lado dos militantes da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM-SP) e da Pastoral Operária (PO). Em 1978, liderou uma greve de ocupação na Philco que trouxe importantes vitórias, mas acarretou nova demissão. Apesar dos efeitos sofridos, permaneceu na militância pelos direitos trabalhistas intervindo, sobretudo, na região do Tatuapé, na Zona Leste. Como consequência, foi detida em duas ocasiões, tendo sido levada ao Deops/SP e liberada em seguida. Ao longo da década de 1980, Maria José deu continuidade à militância sindical como metalúrgica. Na década seguinte, devido à diminuição de oportunidades na área, passou a atuar como agente administrativa de saúde na Prefeitura de São Paulo, ofício pelo qual se aposentou.

Marisa Fernandes
Marisa Fernandes nasceu em 1953 no município de Santo André (SP). Formou-se em História pela Universidade de São Paulo (USP) e atuou nas áreas de educação e promoção de políticas públicas e direitos humanos, atuando no Conselho Estadual da Condição Feminina, da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Relações do Trabalho. Foi também ouvidora do sistema penitenciário paulista durante oito anos, função que exerceu até se aposentar. Sua trajetória de militância política, inicialmente desenvolvida no movimento estudantil, aprofundou-se a partir de 1978, ano em que se aproximou do Grupo SOMOS de Afirmação Homossexual ao lado de outras mulheres lésbicas. Em consideração às demandas particulares da luta das mulheres dentro do Grupo, criou-se a Facção Lésbico Feminista (LF) que, após um racha interna, passou a denominar-se Grupo de Ação Lésbico Feminista (GALF). Como militante desses grupos organizados, Marisa protagonizou diversas ações e colaborou diretamente com a luta contra o preconceito, a discriminação e pela visibilidade lésbica e feminista em tempos de ditadura, perpetuando sua militância também após a redemocratização.

Nair Benedicto
Nair Benedicto nasceu em 1940 em São Paulo (SP). Formou-se pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 1972, ano em que iniciou sua carreira como fotógrafa profissional. Antes disso, porém, foi presa pela Ditadura Civil-Militar em decorrência de sua militância política junto à Ação Libertadora Nacional (ALN). Após sair da prisão, Nair assumiu uma produção fotográfica engajada com a questão da justiça social e fortemente marcada por temas populares e políticos. Em sua obra, Nair registra o cotidiano e a realidade das classes minoritárias, a condição das mulheres e das crianças, alguns movimentos sociais e populares e eventos históricos que fazem parte da história da classe trabalhadora nos séculos XX e XXI. No início dos anos 1980 fundou, ao lado de outros fotógrafos, a Agência F4, precursora na área da fotodocumentação no Brasil. Participou da produção de inúmeros livros, entre eles A Greve do ABC e A questão do Menor e de audiovisuais sobre sexualidade, violência contra a mulher, os grandes projetos desenvolvimentistas na Amazônia e os povos indígenas. 

Neon Cunha
Neon Cunha nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1970, mudando-se para São Paulo logo após seu nascimento, junto com seus familiares. Em suas memórias, revela a constituição da vida privada durante a Ditadura Civil-Militar, a partir da intersecção de classe, raça e gênero. Em sua narrativa, Neon aborda a importância de perceber que os movimentos ditatoriais não foram unicamente uma imposição militar, mas que as práticas culturais conservadoras legitimavam a configuração institucional da época. Em seus locais de memória, ressalta a importância do candomblé para permanecer viva e da resistência LGBT+ na cidade de São Paulo, considerando como se constituíam as redes de resistência, mesmo diante das batidas policiais. Trabalhando em São Bernardo do Campo (SP), conta da proximidade com as pautas de esquerda e da afeição que tinha pelo político Leonel Brizola, bem como o fato de que a ditadura brasileira não acabou em 1985 para quem é pobre, preto e trans, considerando as emergências conservadoras da atualidade. 

Neusa Maria Pereira
Neusa Maria Pereira nasceu no dia 24 de agosto de 1955 em São Paulo (SP). Concluiu o Ensino Médio no Colégio Presbiteriano Mackenzie e formou-se em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Além da experiência como repórter e revisora em jornais da grande imprensa, trabalhou como redatora no jornal Versus. Importante representante da imprensa alternativa, o Versus existiu de 1975 a 1979, durante a Ditadura Civil-Militar. A contratação de Neusa pelo jornal se deu a partir da publicação de um artigo por ela escrito, intitulado “Em defesa da dignidade das mulheres negras em uma sociedade racista”. A partir daí, passou a desenvolver periodicamente o suplemento chamado Afro Latino América, que contava também com a participação de outros colaboradores. Inserida, definitivamente, no âmbito da militância do movimento negro, Neusa participou da fundação de um grupo de mulheres negras chamado Fé Cega, Faca Amolada. Ao lado de outros grupos engajados na mesma causa, Neusa e suas companheiras participaram da organização e da realização do ato público realizado nas escadarias do Theatro Municipal em 1978, que marcou a fundação do Movimento Negro Unificado (MNU). Fundou sua própria editora, a Abayomi Comunicação, que produz o jornal Escrita Feminina, cuja primeira publicação ocorreu em 2013, e foi distribuída para mulheres da periferia de São Paulo.

Rita Sipahi 
Rita Maria de Miranda Sipahi nasceu em 1938 em Fortaleza (CE), onde iniciou sua graduação em Direito concluindo-a em Recife (PE), em 1964. Ingressou na militância em 1962, através da Juventude Universitária Católica (JUC) e da recém-criada Ação Popular (AP), ambas ligadas ao movimento estudantil. Devido à perseguição política sofrida por Rita e seu então marido, Antônio Othon Pires, foram obrigados a se mudar de cidade algumas vezes, passando por Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. Rita foi presa em 1971 pela OBAN no Rio de Janeiro, onde vivia com seus dois filhos pequenos. Foi então transferida para São Paulo, onde cumpriu pena por quase um ano, passando pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP e Presídio Tiradentes, onde viveu por onze meses. No local, conheceu seu companheiro Alípio Freire, também ex-preso político. Atualmente, é conselheira da Comissão da Anistia, do Ministério da Justiça. 

Rosemeire Nogueira
Rosemeire Nogueira nasceu em 1946 em Jacareí (SP). Formada em jornalismo, trabalhou como repórter do Jornal da Tarde na capital paulista. Paralelo à profissão, em luta contra a Ditadura Civil-Militar, prestava apoio logístico à Ação Libertadora Nacional (ALN), organização a qual também pertencia seu então marido, Luís Roberto Clauset. Rose foi presa no dia 4 de novembro de 1969, data em que foi assassinado o líder revolucionário Carlos Marighella. Rose teve sua casa invadida pelo Esquadrão da Morte, organização paramilitar liderada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. Sua captura aconteceu apenas um mês após ter dado à luz a seu filho, enquanto ainda se recuperava de complicações decorrentes do parto. Trazida diretamente ao Deops/SP, permaneceu presa por quase dois meses, enfrentando a tortura e a precariedade de higiene e alimentação. Concluiu sua pena no Presídio Tiradentes, totalizando nove meses de encarceramento. Entre 2006 e 2009, presidiu o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe-SP) e, em 2011, recebeu o título de Cidadã Paulistana. É presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

Sofia Dias Batista
Sofia Dias Batista nasceu na cidade de Apiaí
(SP) em 1951. Nascida no seio de uma família católica, tornou-se catequista em 1964, influenciada pelo pensamento das Cônegas de Santo Agostinho, que contribuíram para sua formação religiosa e política. Em 1970, ao mudar-se para a capital paulista, ingressou na Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo (USP) e, após se formar, atuou por alguns anos como professora no Vale do Ribeira. Em 1977, mudou de área ao ser contratada como operária da linha de montagem da Philco, à época instalada na Zona Leste de São Paulo. Neste contexto, aproximou-se da Pastoral Operária e das Comunidades Eclesiais de Base, que colaboravam com o movimento operário fazendo frente à repressão imposta pela Ditadura Civil-Militar. Neste processo, Sofia ingressou como membro da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM-SP), aprofundando sua prática de militância. Em 1978, atuou como uma das lideranças responsáveis pelo planejamento e execução da primeira greve da Philco, que paralisou mais de oito mil trabalhadores em reivindicação por melhorias nas condições de trabalho. Em 1979, já demitida da empresa por agitação política, Sofia colaborou para a deflagração da segunda greve da Philco, realizada para exigir ajustes salarias. Em decorrência de sua militância, foi perseguida pelo Deops/SP, sendo detida nas duas greves que participou. Atualmente está engajada no Projeto Memória da Oposição Sindical Metalúrgica e participa como membro do Fórum Permanente dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo. Também colaborou no Grupo de Trabalho formado pela Comissão Nacional da Verdade, sobre Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. 


Thaís de Azevedo

Thaís de Azevedo nasceu em 1949, na cidade de Várzea da Palma (MG). Ainda aos 13 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro para continuar os estudos. Na cidade do Rio de Janeiro e em Niterói teve a possibilidade de viver a descoberta de seu gênero e sexualidade. Viu de perto, entretanto, os processos de repressão da Ditadura Civil-Militar diante das dissidências relacionadas a essas questões. Ela conta sobre as frequentes prisões realizadas pelos militares contra pré-adolescentes e jovens adolescentes, destacando os abusos sexuais exercidos pelos policiais na delegacia. Aproximadamente dez anos depois, mudou-se do Rio de Janeiro para a cidade de São Paulo trabalhando como modelo no Shopping Center Ibirapuera. Conta que, por sua aparência feminina, subverteu espaços conservadores que por muito tempo não desconfiaram de sua transgeneridade. Passou anos em trânsitos provisórios entre Roma, Paris, e São Paulo, até assentar-se de vez nesta última cidade em 1997. Na década de 1980, viveu e lutou ativamente contra a epidemia de HIV-Aids, desenvolvendo trabalhos para Brenda Lee. Nesse contexto, enfrentou também momentos de intensa repressão política, que se conectavam à perseguição contra as pessoas LGBT+ durante a Ditadura Militar, à ausência de tratamentos antirretrovirais eficazes, à normatividade que limitava as expressões de gênero e sexualidade, deslegitimando as travestis em suas práticas políticas, e à dificuldade de falar abertamente sobre HIV-Aids em meio ao conservadorismo social e à repressão política. Faleceu em 2024, em São Paulo, deixando um legado de luta pela dignidade e visibilidade trans no Brasil.

Festa, encontro literário e música no Cantinho do Frango

Nesta quinta-feira, 04 de setembro, a partir das 17h, a Feira de Artesanato do Cantinho com marcas e produtos de empreendedores  cearenses. Oportunidade para conhecer produtos autorais, criativos e cheios de identidade local, valorizando o talento e a cultura do Ceará. Acesso gratuito. Às 19h,  o Clube das Musas receberá as gestoras de bibliotecas - Argentina Castro (Biblioteca Comunitária Papoco de Ideias) e Suzete Nunes (Biblioteca Estadual do Ceará - Bece) e a contadora de histórias Júlia Barros (ONG Casa do Conto e Casa da Prosa). Todas realizam ações voltadas ao estímulo da leitura e escrita, que são fundamentais para a cadeia produtiva do mercado editorial da literatura. O encontro é mediado pela cantora e jornalista Mona Gadelha, com produção de Maira Sales e direção de Amanda Fonseca. Couvert: Gratuito. Também nesta quinta-feira, às 19h, o Clube dos Gatos reúne-se para celebrar a vida, a música e a amizade. Microfone aberto também para quem quiser soltar a voz. Couvert: Gratuito.
Na sexta-feira, 05 de setembro, a partir das 17h, a Feira de Artesanato do Cantinho continua. Oportunidade para conhecer produtos autorais, criativos e cheios de identidade local, valorizando o talento e a cultura do Ceará. Acesso gratuito.  Às 19h30, Freddie Mercury Cover revisita grandes sucessos, como: We Are The Champions, I Want to Break Free, Somebody to Love, entre outros, além de uma apresentação performática que inclui figurinos do grupo liderado pelo genial Freddie Mercury.  Couvert: R$ 20,00. 
No sábado, 06 de setembro, às 18h, Tereza Lana e Ricardo Kelmer fazem um ano de casados e querem dividir essa felicidade reunindo os amigos e quem mais quiser chegar, com a festa Celebreixon. com os DJs Biruta e RK Baré comandando o som e tocando aquelas músicas maravilhosas pra gente dançar soltinho ou agarradinho. Couvert: R$ 15,00.

Discoterapia
DJ Viana sempre às quintas-feiras de setembro, das 12h às 22h, discoteca o  projeto “Discoterapia”, tocando todos os estilos da música nacional e internacional. Também sempre traz convidados especiais. Couvert: Gratuito.

Piano na hora do almoço
De sexta a domingo, sempre a partir do meio-dia, o pianista Hérlon Robson apresenta sucessos nacionais e internacionais. Couvert: R$ 4,00.
Sextas, sábados e domingos, na hora do almoço, o som vem do vinil com o Dj Barry White. Nas sextas, no fim do dia, tem a A Hora Que O Galo Canta, que traz a música do Dj Alan Morais e um cardápio promocional das 16h às 20h. Momento ideal para quem quer descontrair, encontrar os amigos e saborear petiscos deliciosos após um dia intenso de trabalho. 

Serviço:
Cantinho do Frango
Rua Torres Câmara, 71 – Aldeota
Informações: (85) 3224 6112 / 98796  9066
Facebook: @cantinhodofrango
Instagram: @cantinhodofrangooficial
Site: cantinhodofrangooficial.com.br

“Deixe-me Viver”, estrelado por Mônica Carvalho, Humberto Martins, Cat Dantas e Roberta Rodrigues, começa as filmagens

O longa, dirigido por Walther Neto, conta ainda com Luciana Vendramini, Oscar Magrini, Stephano Strand, Jeniffer Setti, Eduardo Silva, Daniela Albuquerque, Swara Sampaio e grande elenco.
O filme será rodado em Trancoso, na Bahia, e em São Paulo, incluindo cidades do interior e a capital.
Começaram as gravações do longa-metragem “Deixe-me Viver”, dirigido por Walther Neto e protagonizado pela atriz Mônica Carvalho, que também assina o roteiro e a produção do projeto.
As filmagens acontecem, em sua maior parte, em Trancoso, na Bahia, e também conta com algumas locações no interior de São Paulo, nas cidades de Campinas, Presidente Prudente, além da capital paulista.
O filme traz uma narrativa intensa e comovente sobre amor e a fé. Nele a jovem Julia (Cat Dantas), ao receber o diagnóstico de um câncer terminal, suplica à mãe, Andrea (Mônica Carvalho), que interrompa o tratamento e a tire do hospital. Seu desejo: viver plenamente o que ainda lhe resta, longe das limitações de um leito. Entre medos, julgamentos e conflitos com o pai de Julia (Humberto Martins) e o sistema hospitalar, Andrea embarca em uma jornada que transforma mãe e filha para sempre.
Para Mônica, o enredo propõe uma profunda reflexão sobre o tempo, o sentido da vida e a urgência de viver com qualidade ao lado de quem se ama. “Neste contexto, Trancoso será uma das estrelas, com seus belos cenários e sua gente, que serão enaltecidos na história”, observa a atriz e produtora.
O elenco conta ainda com atores conhecidos da TV, do teatro, e do cinema como Luciana Vendramini, que faz o papel de uma rigorosa Juíza, Oscar Magrini, o CEO da empresa onde Andrea trabalha, Jeniffer Setti, madrinha de Júlia e melhor amiga de Andrea,  Stephano Strand, interpreta Miguel, o par romântico de Júlia, Roberta Rodrigues, mãe de Miguel e Chef em Trancoso, Eduardo Silva, advogado de Andrea, Daniela Albuquerque, interpreta uma enfermeira, além de uma participação especial de Gilmelândia e João Pataxó, líder Pataxó.
Nomes da nova geração como Cat Dantas, que interpreta Júlia, a protagonista do filme, Stephano Strand, o par romântico de Júlia, e Juju Covas, que faz o papel da amiga de Júlia, também estão no elenco.

Sobre o diretor
O cineasta Walther Neto assina a direção de “Deixe-Me Viver” e também responde pela direção de fotografia, trilha sonora e coprodução, pela WN Produções. Com uma sólida carreira como diretor e compositor, Walther, que iniciou sua carreira como pianista e regente musical, tem vasta experiência em filmes, séries e documentários como "Sonhos" e "Destinos Opostos". Sua filmografia também inclui o longa "Estranhos na Noite" (em produção), além de trabalhos como "Minimalist Whispers" e contribuições em sound design para "Distrito 666" e "Sem Fôlego". 
Sobre a produtora Yva Filmes
Mônica Carvalho, além de atriz com longa trajetória na TV e Teatro, é também roteirista e produtora de cinema. À frente da Yva Filmes, Mônica já roteirizou e produziu o premiado longa “Licença para Enlouquecer” (vencedor de Melhor Filme no Art Film Award 2025, na Macedônia), co-produziu e atuou no longa “Estranhos na Noite” e na comédia “Os Emergentes” (em produção). Mônica acredita na construção de valores não só na obra cinematográfica, mas também na vida. Por isso, se dedica também a projetos filantrópicos, como “Minha Estrela Brilha Contra o Câncer”. 

Sobre a WN Filmes
Com 30 anos de atuação no mercado nacional e internacional, a WN Produções é especializada em entreter e emocionar o público por meio de projetos em cinema, TV, música, teatro, ópera e grandes eventos. Com produções realizadas no Brasil e no exterior, a empresa acumula mais de 30 prêmios em festivais de cinema. Seu trabalho abrange todas as etapas do processo audiovisual — da criação e desenvolvimento à produção, captação, edição, trilhas sonoras, mixagem, colorização e finalização. A WN também é responsável pela pós-produção de títulos de grandes distribuidoras, como Paris Filmes, Imagem Filmes e Pipa Films.

Ficha-Técnica _ “Deixe-me Viver”
Direção: Walther Neto
Roteiro: Mônica Carvalho,Michele Muniz, Marcelo Corrêa
Produção: Mônica Carvalho (Yva FIlmes) e WN Produções
Produtora Associada: Jeniffer Setti (In Setti Cultural)
Produção Executiva: Carolina Brasil
Elenco: Mônica Carvalho (Andrea), Cat Dantas (Julia), Humberto Martins (Albert), Roberta Rodrigues (Mara), Stephano Strand (Miguel), Jeniffer Setti (Carla), Fernanda Arraes (Eleonora), Laura Proença (Alana), Michele Muniz (Cida), Wallison Figueiredo (Tonho), Flávia Zaguini (Rosana), Swara Sampaio (Veronezzi), Manoela Pugsley (Rebeca), Jorge Mesquita (Dionísio),  Cida Costa (Fátima),  Juju Covas (Ana Luiza), Tamara Weiss (Bárbara) e Fernanda Gorini (Dra.Ana).
Participações Especiais: Luciana Vendramini (Cecília), Eduardo Silva ( Alencar), Daniela Albuquerque (Nina), Oscar Magrini (Marcelo) e Gilmelândia.

Setembro Amarelo: Como as empresas podem cuidar da saúde mental de seus colaboradores

O Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio, reforça a importância do cuidado com a saúde mental no ambiente corporativo. Especialistas afirmam que programas de atenção ao bem-estar emocional dos colaboradores não apenas previnem crises, mas também fortalecem o engajamento e a produtividade.
De acordo com Pedro Junior, CEO da CUIDARH e especialista em gestão de pessoas, “Investir no cuidado com a saúde mental dos colaboradores é um diferencial estratégico. Empresas que criam ambientes de escuta, apoio e valorização das pessoas conseguem reduzir o estresse, aumentar a motivação e gerar resultados sustentáveis para todos”.
Estudos indicam que, embora a taxa de suicídio no Brasil tenha se mantido relativamente estável nos últimos anos, há uma previsão de leve elevação, passando de 6,8 casos por 100 mil habitantes em 2024 para 7,0 em 2028, reforçando a necessidade de atenção contínua à saúde mental no ambiente de trabalho.
Para promover o bem-estar, organizações podem adotar práticas como:
 • Palestras e workshops sobre saúde emocional e prevenção ao suicídio;
 • Treinamento de líderes para identificar sinais de sofrimento e atuar com empatia;
 • Espaços de descompressão no ambiente de trabalho, como salas de meditação ou áreas verdes;
 • Programas de assistência psicológica com profissionais internos ou parcerias externas;
 • Campanhas de conscientização nos canais internos, reforçando a importância de falar sobre sentimentos e buscar ajuda;
 • Canais de escuta ativa, onde colaboradores possam compartilhar preocupações de forma confidencial.
“A prevenção é contínua. Não se trata apenas de uma ação pontual em setembro, mas de criar uma cultura corporativa de cuidado, empatia e atenção às necessidades emocionais de cada colaborador”, reforça Pedro Junior. 
Empresas que adotam essas medidas não apenas promovem um ambiente mais saudável, mas também fortalecem sua imagem como organizações responsáveis e humanas, refletindo diretamente na retenção de talentos e no desempenho da equipe.

Passo a passo com estilo: Skechers entra no ritmo do dia a dia com tecnologia Hands Free Slip-Ins

Com cores e modelos variados que unem conforto, praticidade e design para homens, mulheres e crianças; saiba quando e como usar cada par no cotidiano

Em uma era em que o tempo é precioso e a mobilidade é essencial, a Skechers sai na frente e apresenta uma linha de tênis que une conforto de alto nível e praticidade de calçar sem as mãos. Com a tecnologia Hands Free Slip-Ins, presentes em quatro modelos — Ultra Flex 3.0 Feminino, Glide-Step Sole Feminino, Max Cushioning Glide-Step Aberdeen Masculino e Contour Foam Cozy Fit Masculino — a marca oferece opções para atividades diárias, passeios ao ar livre e treinos leves, sem abrir mão do estilo. 
Este guia mostra quando vestir cada par, como combinar com o look do dia e as vantagens da tecnologia que facilita a vida.

Ultra Flex 3.0 Feminino – Elevated Motion – Touchless Fit Ideal para usar em dias agitados, caminhadas urbanas e compromissos casuais. Por ser um tênis feito de malha, ele simplesmente é um coringa no guarda-roupa, pois combina com tudo, dos vestidos leves às calças jeans.

Glide-Step Sole Feminino Perfeito para atividades ao ar livre moderadas, passeios em parques e viagens curtas. Pelo seu ar mais esportivo, combina com legging, moletom ou jeans.

Max Cushioning Glide-Step – Aberdeen Masculino Super estiloso, este tênis é ideal para ser usado em treinos leves, corridas rápidas e fins de semana de cidade. Por ter um ar mais despojado, combina com roupas de academia ou mesmo com bermudas mais estruturadas e camiseta polo.

Contour Foam – Cozy Fit Masculino Se você é do tipo de homem que não abre mão do conforto sem perder o estilo, esse é seu tênis ideal. Além de super bonito, ele combina com tudo: moletom, jeans, bermudas e até calças sociais. 
Com modelos para diferentes ocasiões, os tênis da linha Skechers Hands Free Slip-Ins prometem acompanhar o consumidor em todos os momentos do dia, seja no passeio em família até o treino, com conforto, desempenho e tecnologia de ponta. Além dos modelos femininos e masculinos, ainda há tênis desenvolvidos com a mesma tecnologia para o público infantil. Os tênis da Skecher podem ser encontrados nas principais lojas de calçados do país. 
Sobre a Skechers U.S.A., Inc. 
A Skechers U.S.A., Inc. (NYSE: SKX), The Comfort Technology Company™, com sede no sul da Califórnia, projeta, desenvolve e comercializa uma gama diversificada de calçados, roupas e acessórios de lifestyle e performance para homens, mulheres e crianças. As coleções da empresa estão disponíveis em mais de 180 países e territórios por meio de lojas de departamento e especializadas, e diretamente aos consumidores por meio de lojas digitais e 4.537 lojas físicas de varejo de propriedade da empresa e de terceiros licenciados. A empresa gerencia seus negócios internacionais por meio de uma rede de subsidiárias próprias, parceiros de joint venture e distribuidores. Para mais informações, visite about.skechers.com e siga-nos no Facebook, Instagram, Twitter e TikTok.

Workshop Frequência chega a 11ª edição com análise de dados para o mercado musical

Fortaleza recebe, no próximo dia 17 de setembro, a 11ª edição do workshop Frequência, encontro que reúne artistas, produtores, gestores e profissionais do mercado musical no Sua Música Space, hub de eventos e produção de conteúdo do grupo Sua Música. Consolidado como um espaço de troca, aprendizado e atualização, trazendo sempre temas relevantes para o desenvolvimento artístico e de carreira, as palestras da edição de setembro irão abordar análise de dados em redes sociais e plataformas de áudio.
Comandado por profissionais da Sua Música Digital, a distribuidora musical do grupo. O tema será apresentado com a proposta de orientar artistas e parceiros sobre como interpretar informações de consumo, engajamento e comportamento do público, transformando esses indicadores em estratégias eficazes para crescimento de audiência, e consequentemente, desenvolvimento de carreira dos artistas.
“Além de ser um diferencial de serviço oferecido para os nossos artistas, o Frequência acontece com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento geral do mercado musical, propondo palestras, rodas de conversa e momentos de network. Em 2025, já falamos sobre composição, direitos autorais, planejamento de lançamento, sempre trabalhando temas atuais e decisivos para o trabalho artístico”, destaca Guga Orensztajn, COO do Sua Música.
Com um formato dinâmico e colaborativo, o encontro busca atualizar o mercado sobre as melhores práticas na era digital, estimulando o pensamento crítico e o uso inteligente das ferramentas disponíveis. O workshop é também um ponto de conexão entre criadores e profissionais do meio, reforçando o papel do Sua Música Space em Fortaleza e no Nordeste como um polo de inovação e criatividade na música.

Serviço:
Workshop Frequência – 11ª edição
Tema: Análise de dados em redes sociais e plataformas de áudio
Data: 17 de setembro de 2025
Local: Sua Música Space – Fortaleza/CE
Inscrições: https://form.jotform.com/SuaMusicaDigital/cadastro-frequencia

Simone Mendes domina as paradas e se torna a mulher mais ouvida do Brasil nas maiores plataformas

Cantora segue em ascensão com novos lançamentos e ocupa o 5º lugar no Spotify e no YouTube Brasil

Simone Mendes segue fazendo história na música brasileira. A artista acaba de se tornar a mulher mais ouvida do Brasil tanto no Spotify quanto no YouTube, figurando na 5ª posição geral em ambas as plataformas.
Com mais de 15 milhões de ouvintes mensais e cinco faixas no Top 200 do Spotify, Simone consolida sua força como a sertaneja mais popular do país. No YouTube, a cantora já soma mais de 2,1 bilhões de visualizações em seu canal oficial.
O reconhecimento chega em um momento especial de sua carreira. Recentemente, Simone lançou a faixa “Eu Menti”, parte do projeto Cantando Sua História 2 – Vol. 1, que já entregou sucessos como “Saudade Proibida” e “Me Ama ou Me Larga”. Com números impressionantes e uma conexão única com o público, a artista reafirma seu lugar como uma das maiores vozes do Brasil.

Maurício & Eduardo gravam DVD “Conexão” em Goiânia e inauguram nova fase da carreira

Projeto será registrado no dia 17 de setembro e simboliza a transformação artística da dupla sertaneja

A dupla goiana Maurício & Eduardo escolheu Goiânia para um dos momentos mais importantes de sua trajetória. No dia 17 de setembro, no Kauai Eventos, eles gravam o DVD “Conexão”, um projeto que marca a virada de página em mais de uma década de carreira. Com 15 faixas inéditas, o trabalho nasce com a proposta de reforçar o elo entre palco, fãs e canções – costurando raízes sertanejas e sonoridade contemporânea em um mesmo espetáculo.
A gravação, que terá início às 21h (portões abrem às 20h), será restrita a convidados, em um formato intimista que reflete a proposta do projeto. A produção musical está a cargo de Eriton Bezerra e Jimmy Oliveira, também responsável pelos arranjos e maestro da banda composta por seis músicos. A gravação será realizada pela gravadora New Music Brasil.

Um rebranding na carreira
“Conexão” representa uma nova identidade artística para Maurício & Eduardo. Reconhecidos por composições de sucesso como “Coisas Exotéricas”, “Não Vou Mais Chorar” e “Eu Vou Pegar Você”, os artistas agora apresentam um repertório inédito, que mistura arranjos sofisticados, letras intensas e interpretações que dialogam com a cena atual do sertanejo.
A música “Eu Lembro”, que abre o projeto, já surge como destaque. Com melodia nostálgica e interpretação carregada de emoção, simboliza a guinada estética e musical que a dupla pretende consolidar com o DVD.

O elo com o público
Mais do que uma gravação, “Conexão” é um manifesto artístico. A dupla busca traduzir em música histórias de amor, saudade e superação, reforçando o vínculo emocional que cultivam com o público desde o início da carreira. “Nossa intenção é que cada canção seja um ponto de encontro, uma forma de estar próximo de quem nos acompanha há anos e de quem vai nos conhecer agora”, afirma Maurício & Eduardo.

Goiânia como palco
A escolha da capital goiana para o registro não é por acaso. Além de ser o berço da dupla, Goiânia é reconhecida como uma das capitais da música sertaneja, o que reforça o peso simbólico do projeto.
Com nova imagem, repertório inédito e direção musical apurada, “Maurício & Eduardo – Conexão Ao Vivo” nasce para consolidar a dupla entre os grandes nomes do gênero, abrindo um novo capítulo em sua história sem perder a essência que os trouxe até aqui.

Serviço:
Maurício & Eduardo gravam DVD “Conexão” em Goiânia e inauguram nova fase da carreira
Data: 17 de setembro
Horário: 21h
Instagram: @mauricioeeduardooficial

Giz Cozinha Boêmia se consolida como Melhor Bar do Ceará

A cena de bares e restaurantes de Fortaleza ganha destaque em nível nacional. Em uma lista divulgada recentemente pela revista Exame Casual, o Giz Cozinha Boêmia foi eleito um dos 100 Melhores Bares do Brasil em 2025, estreando na 49ª posição do renomado ranking.
A premiação, que avalia a excelência e a experiência gastronômica de estabelecimentos em todo o país, reforça o potencial da boemia fortalezense. O Giz, que divide a honraria com outro estabelecimento do estado, o Moleska, celebra a inserção na lista. O reconhecimento consolida o trabalho do grupo, que já é referência em Fortaleza por sua proposta autoral, ambiente diferenciado e culinária que valoriza a gastronomia brasileira com um toque de inovação.
A indicação da revista Exame Casual é um marco, especialmente considerando que a curadoria dos 100 bares é feita por um júri composto por especialistas, críticos e influenciadores do setor. O Giz se destaca por oferecer um ambiente que integra boa comida, coquetelaria criativa e música, criando uma experiência completa para o público.
"Receber essa honraria da revista Exame Casual é um reconhecimento do nosso trabalho e da nossa visão de negócio. É um momento de grande orgulho para toda a nossa equipe. Essa premiação nos motiva a continuar buscando a excelência e aprimorando a experiência que oferecemos aos nossos clientes. Estar no mesmo patamar de grandes casas reconhecidas por um júri tão criterioso nos mostra que estamos no caminho certo e reforça o potencial de Fortaleza no cenário nacional”, afirma Lucas Bayma, sócio do Giz Cozinha Boêmia.
O prêmio reafirma a posição de destaque do Giz como um dos principais nomes da gastronomia e da vida noturna da cidade, celebrando a inovação e o compromisso da casa em oferecer o que há de melhor para os fortalezenses.

Rede de Farmácias Santa Branca celebra o Dia do Cliente com check-up gratuito em 18 lojas

Exames de glicemia, pressão, bioimpedância e calendário posológico serão oferecidos sem custo; clientes também concorrem a kits de saúde

Para comemorar o Dia do Cliente, a Rede de Farmácias Santa Branca preparou uma programação especial em todas as suas unidades. O destaque será no dia 15 de setembro, quando 18 lojas da rede irão oferecer um check-up gratuito aos clientes, com direito a quatro serviços de saúde: aferição de pressão arterial, verificação da glicemia, exame de bioimpedância, que avalia a composição corporal, como massa magra e percentual de gordura, e montagem de calendário posológico, ferramenta que ajuda na organização dos horários corretos de uso dos medicamentos. Apenas as unidades dos bairros Benfica, Parquelândia e Grendene Fortaleza não participarão desta ação. Além do check-up, as lojas vão preparar uma mesa de lanche especial para celebrar a data junto aos clientes.
E os benefícios não param por aí. Até 15 de setembro, quem realizar compras em qualquer unidade da Santa Branca, de qualquer valor, também poderá participar do sorteio de um kit de cuidados com a saúde. O prêmio inclui um frasco de Omegaplen (suplemento de ômega 3, que auxilia no funcionamento do coração), um Propoverde Imune c/ 30 (suplemento à base de própolis verde, que fortalece a imunidade) e um aparelho de pressão digital G-Tech (indicado para o monitoramento domiciliar da pressão arterial). O sorteio será realizado em 16 de setembro, conduzido pelo gerente de cada loja, com um kit sorteado por unidade.
“O Dia do Cliente é uma oportunidade de retribuir a confiança que recebemos todos os dias. Preparamos essa ação com carinho para cuidar da saúde e bem-estar de quem escolhe a Rede Santa Branca. Nosso maior presente é ter clientes que caminham conosco ao longo dos anos, e essa é a nossa forma de dizer muito obrigado por essa parceria”, destaca Maurício Filizola, presidente da Rede de Farmácias Santa Branca.

Farmácias participantes do check-up gratuito no dia 15 de setembro
Fortaleza: Bairros Aldeota, Cidade 2000, Montese, Conjunto Ceará, Barra do Ceará, Pátio Dom Luís (Meireles), Av. Bezerra de Menezes e Dionísio Torres 

Interior e Região Metropolitana: Eusébio, Maracanaú, Canindé (duas lojas), Sobral (no Sobral Shopping), Itapipoca (duas unidades), Quixeramobim, Camocim, São Benedito e Santa Quitéria.

Esquina Brasil/Nega Teresa lança novidades no cardápio e apresenta programação

Especial de música e humor nesta semana
Casa aposta em novos sabores e recebe shows, stand-up e a tradicional feijoada com samba no domingo (7)

O Esquina Brasil/Nega Teresa preparou uma semana recheada de novidades para o público. Além da programação musical e de humor, que movimenta o espaço de terça a domingo, a casa apresenta novos pratos em versão soft opening, que já podem ser conferidos pelos clientes.
Entre as novidades do cardápio estão o Pôr do Sol no Sertão (batata bolinha ao murro, fonduta de nata e crispy de carne de sol), o Beijo do Beijupirá (tiras de peixe empanado com molho cítrico da casa), o Surf’n Turf (camarão salteado e carne de sol com cebola roxa, acompanhados de batata chips) e o Camarão alho e óleo (salteado na manteiga da terra e flambado com cachaça). Os pratos reforçam a proposta de unir música, humor e gastronomia em um só lugar.

Programação da semana
Nesta quarta-feira (3), com samba e pagode no show de Pagode K85, Dudu Ferri e DJ Nildo, que recebem as participações de Cesinha Garcia, Linos Medeiros e Dani. A partir das 20h. Entrada: R$ 10.

Na quinta-feira (4), o palco recebe o projeto Humor no Bar, com Cleber Fernandes, Victor Alen e Aluísio Jr. A partir das 20h. Ingressos à venda no Sympla.

Na sexta-feira (5), é a vez do Sexta Delas, reunindo Monique Pessoa, Janaína Alves e Juliana Castro em uma noite de música e potência feminina. A partir das 20h. Ingressos: R$ 30.

O sábado (6) será animado por Soufhã, Mesura e São2, a partir das 20h. Entrada: R$ 10.

Fechando a semana, no domingo (7) tem Pagode Sambaê a partir das 13h, acompanhado da tradicional feijoada com caipirinha dobrada. Couvert artístico: R$ 10.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
O Esquina Brasil/Nega Teresa abre para o almoço a partir das 11h, de terça a domingo. O happy hour acontece de terça a sexta-feira, das 16h às 20h, e aos sábados e domingos, das 15h às 19h. À noite, o espaço também funciona de terça a domingo, com horários variados: de terça a quinta, até meia-noite; às sextas-feiras, até às 4h da manhã; aos sábados, até à 1h da manhã; e aos domingos, até às 22h.

SERVIÇO:
Esquina Brasil/Nega Teresa - Avenida Antônio Sales, 3177, Dionísio Torres, Fortaleza/CE. Site: www.esquinabrasilfortaleza.com.br/ Redes sociais: @esquinabrasilfortaleza e @nanegateresa. Contato para reservas: (85) 9.8884-3177 / 9.9290-8755 / 9.8521-1001 (ligação ou WhatsApp).
Foto: Rafael Pontes.

Prêmio Melhores Sabores da Cidade 2025: votação encerra neste domingo (07/09)

Fortaleza está na reta final para eleger seus favoritos da gastronomia local! A votação popular para o 9º Prêmio Melhores Sabores da Cidade segue aberta até o próximo domingo, dia 07 de setembro, e já mobilizou quase 20 mil votos. O público pode escolher seus estabelecimentos e profissionais preferidos em 24 categorias que celebram o melhor da culinária fortalezense.
Idealizado pela jornalista e pesquisadora Izakeline Ribeiro, o prêmio é promovido pela plataforma Sabores da Cidade e reconhece restaurantes, bares, docerias, cafeterias, comida de rua e talentos que fazem da gastronomia local uma experiência única. Os vencedores serão revelados nos dias 13 e 14 de setembro, durante o Festival Costume Gourmet, realizado pelos Mercadinhos São Luiz.
“O Melhores Sabores da Cidade é mais do que uma premiação. É um movimento que valoriza a identidade gastronômica de Fortaleza, com raízes profundas no Ceará e olhos atentos às transformações do mercado. Já são quase 20 mil votos registrados, o que mostra o quanto o público está engajado e quer participar dessa celebração dos sabores que contam histórias e unem pessoas”, afirma Izakeline Ribeiro.
Nesta edição, 120 estabelecimentos e profissionais foram indicados por um grupo de jurados formado por especialistas, jornalistas e apaixonados por gastronomia. Cada categoria conta com cinco indicados e o público pode votar apenas uma vez. Pela primeira vez, profissionais do setor também participaram da formação da lista de indicados, com a condição de não escolherem a si mesmos ou seus próprios negócios.
Reconhecido pela transparência, o prêmio não aceita qualquer tipo de pagamento ou benefício para inclusão na lista. Os patrocínios que viabilizam o projeto são exclusivamente de marcas ligadas ao setor gastronômico, como Cajuína São Geraldo, Mercadinhos São Luiz, Primeira Mesa Fortaleza, além do apoio da PSQ.

Votação até 07/09
Link: https://saboresdacidade.com/category/noticias/experiencia/melhores-sabores-da-cidade-2025/
Premiação: 13 e 14 de setembro, das 20h15 às 21h, no Festival Costume Gourmet

Pioneirismo: UFC e Seduc oferecem formação em Inteligência Artificial para professores e alunos da rede pública estadual

A Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), começou uma iniciativa pioneira de formação de professores e alunos da rede pública na área de Inteligência Artificial. Trata-se do projeto IA Inclusiva, lançado no último sábado (30), no Centro de Formação e Desenvolvimento para Profissionais da Educação (Fortaleza), e que atenderá, em sua primeira turma, a 150 docentes e cerca de 400 estudantes de ensino médio das cidades de Fortaleza, Itapajé, Crateús e Sobral.
A capacitação em IA é ministrada por professores dos campi da UFC nessas quatro cidades. O conteúdo é organizado em quatro módulos: 1) Lógica e Conceitos Básicos de Programação; 2) Letramento Digital e Segurança na Internet; 3) Introdução à Inteligência Artificial; e 4) Técnicas de Introdução à Robótica Educacional. O terceiro módulo contará com uma etapa de certificação exclusiva para os professores pela Nvidia, empresa multinacional de tecnologia e uma das líderes no mercado de chips de IA.
As aulas começaram no sábado, inicialmente com os professores selecionados pela Seduc. Ao longo do mês de setembro, os estudantes iniciarão a formação. Um diferencial do curso é que até os familiares dos participantes terão momentos de aprendizagem.
“A ideia é que os pais, os familiares, tenham um mínimo de conhecimento sobre IA, para que possam identificar e evitar fraudes, e utilizar a inteligência artificial com segurança”, explicou o coordenador da iniciativa, professor Júlio dos Anjos, do Campus de Itapajé. Desse modo, o curso envolve todo o conhecimento da comunidade, levando em conta a compreensão e as experiências dos participantes.
Outro grande objetivo do curso é integrar inovação tecnológica, inclusão e fortalecimento da prática docente, preparando os professores da rede estadual para os novos desafios da educação. “Estamos abordando como se pode usar a IA de forma inteligente. Se não for bem aplicada, ela gera um problema de déficit de aprendizagem. As pessoas tendem a deixar que a IA ‘pensem’ por elas, a achar que a IA substitui o humano. Queremos tamente o contrário, desenvolver habilidades de compreensão, análise crítica e mostrar jusresolução de problemas”, complementou o professor Júlio.
A formação está sendo conduzida pela UFC, por meio de um projeto de extensão vinculado à Rede Interset-CE. Essa rede, instituída pelo Ministério da Educação (MEC) e coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão (Prex) da UFC, reúne instituições públicas de ensino superior para a execução de ações intersetoriais em territórios vulneráveis.
Uma das propostas é que, a partir das escolas-piloto dessa turma pioneira, a Seduc passe a ofertar, a partir do próximo ano, uma disciplina sobre IA para estudantes do ensino médio.
Após a conclusão da primeira turma, prevista para o fim de agosto de 2026, o projeto poderá ser renovado, com perspectiva de ampliação para outras localidades cearenses.

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão da UFC - e-mail: prex.gabinete@gmail.com

Planetário Rubens de Azevedo traz sessões gratuitas e lúdicas sobre estrelas, planetas e civilizações antigas em setembro

“Viagem no Foguete de Papel”, “EXPLORE – Da Astronomia dos povos antigos ao III Milênio”, “Deus Kim e a Astronomia Maya” e “Stella Nova” são novidades na programação

Em setembro, o Planetário Rubens de Azevedo — equipamento do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, integrante da Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece), da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM) — oferece uma programação especial voltada para todos os públicos. Sessões imersivas com tecnologia Fulldome, experiências lúdicas e encontros formativos sobre astronomia integram a agenda do mês. A programação completa pode ser consultada no site www.planetariorubensdeazevedo.com.br

Atividades gratuitas
A programação formativa de setembro no Planetário Rubens de Azevedo segue oferecendo experiências gratuitas aos sábados, sempre às 15h, com atividades que aproximam o público da astronomia e de suas conexões com a ciência, a arte e a história do conhecimento.
Abrindo o mês, no dia 6 de setembro, o Planetário recebe mais uma edição da experiência imersiva “Música nas Estrelas", voltada para todos os públicos. A sessão combina projeções astronômicas com trilha sonora envolvente, convidando o público a um mergulho sensorial e subjetivo pelo universo.
No sábado seguinte, 13 de setembro, o professor Dermeval Carneiro apresenta a sessão “Momentos Cósmicos”, voltada ao público juvenil e adulto. A atividade propõe reflexões sobre os grandes mistérios do cosmos, desde a formação das estrelas até os limites da compreensão humana sobre o universo.
Dando sequência à programação, no dia 20 de setembro, o professor Rubens Marreira conduz a sessão “Momentos dos Planetas”, também destinada ao público juvenil e adulto. A atividade destaca os planetas do Sistema Solar, suas características e curiosidades, oferecendo uma visão acessível e fascinante sobre nossos vizinhos cósmicos.
No dia 27 de setembro, acontece mais uma edição do Curso Popular de Astronomia, com a aula “Telescópios: uma janela para o universo”, ministrado pelo professor Guilherme Cruz. A sessão parte de uma simulação de observação astronômica utilizando os modernos equipamentos do Planetário Rubens de Azevedo, apresentando a história e evolução dos telescópios — desde as lunetas de Galileu até os avançados instrumentos contemporâneos. Serão explorados os diferentes tipos de telescópios e seu papel fundamental na ampliação do conhecimento astronômico. 
Encerrando o mês, no dia 30 de setembro, terça-feira, das 19h às 21h, acontece a tradicional “Noite das Estrelas”, uma atividade de observação astronômica aberta ao público. A ação é sujeita a cancelamento em caso de condições climáticas desfavoráveis.
Todas as atividades são gratuitas e contam com 50 vagas por sessão, com exceção da Noite das Estrelas, que acontece em área externa. Os ingressos para as sessões no Planetário devem ser retirados presencialmente na bilheteria, com uma hora de antecedência.

Sessões Lúdicas
Durante o mês de setembro, o Planetário Rubens de Azevedo convida o público para vivenciar sessões imersivas que misturam conhecimento científico com experiências lúdicas. As apresentações são exibidas em altíssima definição com tecnologia Fulldome, proporcionando uma verdadeira viagem audiovisual pelo universo.
Na sessão “Viagem no Foguete de Papel”, três crianças embarcam em uma jornada interplanetária usando a imaginação como combustível. Com linguagem adaptada para o público infantil, a aventura começa com a construção de um foguete feito de papelão, equipado com um computador de bordo improvisado e muita criatividade. Ao lado de um "livro especial de Astronomia", os jovens astronautas exploram os planetas terrestres, os gigantes gasosos e enfrentam situações desafiadoras no espaço, tudo com imagens de alta resolução e conteúdo atualizado sobre o Sistema Solar.
A sessão “EXPLORE – Da Astronomia dos povos antigos ao III Milênio" apresenta uma narrativa envolvente sobre as descobertas astronômicas que moldaram a compreensão humana do cosmos. Por meio da história de uma missão rumo a Marte, o público revisita momentos marcantes da ciência, como o embate entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico e as três leis de Kepler sobre os movimentos planetários. Com imagens em projeção FullDome em resolução 4K e trilha sonora original, a sessão conecta o passado e o futuro da astronomia em uma experiência imersiva e educativa.
Em “Deus Kim e a Astronomia Maya”, o espectador mergulha na rica herança astronômica dos povos maias, a partir de seis importantes sítios arqueológicos: San Gervasio, Chichen Itzá, Uxmal, Edzná, Palenque e Bonampak. Através de projeções digitais em alta definição, o público conhece a relação entre os templos maias e os movimentos celestes do Sol, da Lua e de Vênus, revelando um profundo saber ancestral sobre o cosmos.
Já “Stella Nova” propõe uma reflexão sobre a origem de tudo aquilo que compõe a vida na Terra. A sessão leva os visitantes a uma viagem cósmica rumo às profundezas do universo, passando pela Nebulosa de Órion, onde nascem estrelas e sistemas planetários. Através de uma narrativa que conecta o nascimento e a morte das estrelas ao surgimento da vida no planeta, a sessão estimula a curiosidade sobre nossa origem e nosso lugar no universo.
As sessões lúdicas acontecem às sextas-feiras, às 18h e 19h, e aos sábados e domingos, das 17h às 20h. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira), e podem ser adquiridos na bilheteria do Planetário ou pelo site site.bileto.sympla.com.br/dragaodomar . Cada sessão conta com 65 lugares disponíveis.
O público  poderá acessar o complexo cultural pela Rua José Avelino, atravessando a Praça via palco Rogaciano Leite Filho, e também pela Rua Boris, em frente ao Hub Cultural Porto Dragão.

PROGRAMAÇÃO
Sessões Lúdicas
Sextas-feiras (05, 12, 19 e 26)
18h – Sessão Viagem no Foguete de Papel (Infantil)

19h – Sessão Explorer – Da Astronomia dos Povos Antigos aos Dias Atuais (juvenil adulto)

Sábados e domingos (06, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28)

17h – Sessão Viagem no Foguete de Papel (Infantil)

18h – Sessão O Deus Kim e a Astronomia Maia (juvenil adulto)

19h - Sessão EXPLORE – Da Astronomia dos povos antigos ao III Milênio (juvenil adulto)

20h – Sessão Stella Nova (juvenil adulto)

Atividades gratuitas
06 de setembro(sábado)

Música nas Estrelas
15h
Ingressos: 1h antes do evento na bilheteria do Planetário (gratuito)
(50 pessoas)

13 de setembro (sábado)
"Momentos Cósmicos", com o Prof. Dermeval Carneiro (juvenil adulto)
15h
Ingressos: 1h antes do evento na bilheteria do Planetário (gratuito)
(50 pessoas)

20 de setembro (sábado)
"Momentos Planetas", com o Prof. Rubens Marreira (juvenil adulto)
15h
Ingressos: 1h antes do evento na bilheteria do Planetário (gratuito)
(50 pessoas)

27 de setembro (sábado)
Curso Popular de Astronomia – Telescópios: Uma Janela para o Universo, com o Prof. Guilherme Cruz.
15h
Ingressos: 1h antes do evento na bilheteria do Planetário (gratuito)
(50 pessoas)

30 de setembro (terça-feira)
Noite das Estrelas
19h às 21h
Sujeito a cancelamento em caso de mau tempo.

CooperCon Ceará faz história com Arena do Conhecimento na ExpoConstruir 2025

Pela terceira vez consecutiva, a CooperCon Ceará marcou presença na ExpoConstruir e fez bonito com a Arena do Conhecimento, espaço que se consolidou como ponto de encontro para profissionais que buscam inovação e excelência no setor da construção civil.
Engenheiros, professores e especialistas passaram pelo palco da Arena trazendo palestras e workshops de peso. A abertura contou com Fernando Heineck e Madalena Leite, que conduziram a dinâmica “Jogos Lean”, mostrando caminhos para maior eficiência e otimização nas obras.
Nos dias seguintes, Tauil Selingardi trouxe insights sobre instalações de alta resistência, em parceria com a Krona; Gilberto de Freitas falou sobre construção industrializada, destacando rapidez e sustentabilidade; e Mardônio Batista Alves apresentou um guia prático sobre tipos de cimento e suas aplicações, encerrando a programação com chave de ouro.
O presidente da CooperCon Ceará, Emanuel Capistrano, comentou sobre a participação no evento: "A Arena do Conhecimento foi uma oportunidade única de promover aprendizado, inovação e troca de experiências. Nosso objetivo é fortalecer o setor da construção civil no Nordeste, capacitando profissionais e mostrando que a inovação é o caminho para obras mais eficientes e sustentáveis."
Com a Arena do Conhecimento, a CooperCon Ceará reforçou seu papel de protagonista no desenvolvimento técnico do setor, promovendo inovação, aprendizado e trocas que fazem a diferença na construção civil nordestina.

Esquadra da Força Marítima de Autodefesa do Japão chega em Fortaleza

Em comemoração aos 130 anos de Amizade Japão-Brasil, a esquadra de treinamento da Força Marítima de Autodefesa do Japão passará pelo Brasil, em Fortaleza-CE, entre os dias 04 e 07 de setembro de 2025, durante exercício de navegação oceânica. A Fundação Cultural Nipônica Brasileira (FCNB), que valoriza e difunde a cultura japonesa no Ceará, mobilizou pessoas e instituições para participarem desse momento tão importante de celebração e fortalecimento dos laços entre os dois países.
Sob o comando do Contra-Almirante Hiroshi Watanabe, os dois navios japoneses – Kashima e Shimakaze – atracarão no porto de Fortaleza-CE às 9h da manhã, no dia 04 de setembro.
O Capitão dos Portos do Ceará, Capitão de Mar e Guerra Bruno Emilião Pinto, participará da recepção aos navios como representante da Marinha do Brasil, além do Embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, e do Cônsul-Geral do Japão no Recife, Masami Ohno.
Entre os dias 04 a 07 de setembro, estão programadas diversas atividades na capital cearense entre a Marinha do Brasil e a Esquadra Japonesa. A Esquadra Japonesa está realizando uma navegação transoceânica de instrução, com o objetivo de formar os futuros oficiais por meio de adestramento no mar, bem como para cultivar e promover a amizade entre os dois países.
Uma intensa programação foi organizada para celebrar a chegada da esquadra, incluindo um cerimonial de Honra à Terra Brasileira, que será realizado às 10h da quinta-feira (04), no Porto de Fortaleza.

Confira os principais eventos da programação:

Dia 04 de setembro – quinta-feira
10:00 – 10:30 Cerimonial de Honra à Terra Brasileira Porto de Fortaleza

18:00 – 19:30 Recepção à bordo do navio (co-organizada pelo Cônsul-Geral do Japão no Recife e pelo Comandante da Esquadra) Porto de Fortaleza

Dia 05 de setembro – sexta-feira
09:00 – 10:00 Atividade voluntária (Limpeza da praia e arredores do monumento ao Almirante Tamandaré) Estátua Almirante Tamandaré - Av. Beira Mar, 3109, Meireles, Fortaleza

10:00 – 11:00 Interação com estudantes do Curso de Japonês da Universidade Estadual do Ceará Auditório do Centro de Humanidades - UECE, Av. Luciano Carneiro, 345, Fátima, Fortaleza

Dia 06 de setembro – sábado
10:00 – 11:00 Intercâmbio esportivo (treino de judô) Associação Judokan, Rua José de Barcelos, 175, Parque Araxá, Fortaleza

16:00 – 17:30 Intercâmbio musical Shopping Iguatemi Fortaleza, Av. Washington Soares, 85, Edson Queiroz, Fortaleza

Moda de Rock celebra encontro ao vivo com Zeca Baleiro em EP e audiovisual

Registro reúne seis faixas, incluindo sucessos de Zeca Baleiro, Walter Franco e Camisa de Vênus, em versões inéditas ao vivo

No dia 31 de maio de 2023, a dupla Moda de Rock, formada pelos violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, recebeu Zeca Baleiro para uma apresentação especial no Red Star Studios, em São Paulo. O encontro, marcado pela mistura entre a força da viola caipira e a poesia urbana do cantor e compositor maranhense, agora chega ao público em EP digital disponível em todas as plataformas de áudio, além de registro audiovisual no YouTube.
O trabalho reúne seis faixas: quatro composições de Zeca Baleiro – Heavy Metal do Senhor, Bienal, Steve Jobs e Toca Raul –, além de Canalha, de Walter Franco, e Eu Não Matei Joana D’Arc, clássico da banda Camisa de Vênus. O lançamento acontece no dia 19 de setembro, pelo selo Folguedo/Tratore, com direção audiovisual da Maravilha Filmes.
O EP reforça a identidade ousada do Moda de Rock, que há quase duas décadas transita entre o som da viola brasileira e os grandes nomes da música nacional e internacional. Com a participação de Baleiro, o projeto une gerações e estilos em um diálogo inédito.

Moda de Rock convida Zeca Baleiro
Lançamento: 19 de setembro de 2025
Pré-save: http://tratore.ffm.to/modaderockconvidazecabaleiro

Ficha Técnica
Produção: Ricardo Vignini 
Gravação Red Star
Mixagem e Masterização de Áudio: Estúdio Bojo Elétrico  
Produção Audiovisual: Maravilha Filmes
Direção, Câmera e Edição: Mário de Almeida
Dir. de Fotografia e Câmera: Biel Ribeiro
Som Direto e Assistência de Produção: Caio Palombello
Gravado no Red Star Studios
Mixagem e Masterização: Estúdio Bojo Elétrico
Fotos: Rita Perran
Arte Capa: Katya Teixeira
Produção Red Star: Lúcio Del Ciello e Jefferson Bem    
Assessoria de Imprensa: Graciela Binaghi
Assistente de Produção: Alexandre Saraiva 
Produção Zeca Baleiro: Fernanda Tein  

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Ricardo Vignini   https://www.instagram.com/ricardovignini/
Zé Helder  https://www.instagram.com/zehelderviola/

Sobre o Moda de Rock
Criado em 2011, o Moda de Rock apresentou no álbum de estreia Moda de Rock – Viola Extrema uma ousada fusão entre o rock e a viola caipira, conquistando público e crítica. Desde então, já lançou trabalhos marcantes como Moda de Rock II (2016), o DVD ao vivo com convidados como Pepeu Gomes e Kiko Loureiro, Moda de Rock toca Led Zeppelin (2018) e Moda de Rock Brasil (2022), além de realizar turnês por países como México, EUA, Canadá e Argentina.
Com arranjos que unem virtuosismo e experimentação, a dupla já dividiu o palco e gravações com nomes como Andreas Kisser (Sepultura), Lúcio Maia (Nação Zumbi), Renato Teixeira, Edgard Scandurra, Marcos Suzano, Robertinho de Recife e Zé Geraldo, consolidando-se como um dos projetos mais criativos da música instrumental brasileira contemporânea.

Sobre o Zeca Baleiro
Cantor, compositor e produtor musical, Zeca Baleiro começou a carreira em 1997, com o premiado disco “Por onde andará Stephen Fry?”, saudado com entusiasmo pela imprensa e pelo público. 
Ao longo destes mais de vinte anos, lançou dezesseis discos de estúdio, cinco cds ao vivo, nove dvds e vários projetos especiais, em que se destacam o disco em parceria com a poeta Hilda Hilst, “Ode descontínua e remota para flauta e oboé – de Ariana para Dionísio”, e “Café no Bule”, cd em parceria com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos. Como produtor, realizou mais de vinte discos de artistas diversos, como Sérgio Sampaio (póstumo), Odair José, Antonio Vieira e Vanusa. Compôs trilhas para teatro, cinema e dança e comandou o programa de tv “Baile do Baleiro”, no Canal Brasil. 
Já teve músicas gravadas por intérpretes como Simone, Gal Costa, Rita Benneditto, Amelinha, Zizi Possi, Chico César, Paulinho Moska, Zé Ramalho, Fagner e Zeca Pagodinho. 
Desde o início da carreira, excursionou por países da Europa (Bélgica, Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha e Suíça), África (Cabo Verde e Angola) e América do Sul (Argentina e Uruguai). Tem álbuns editados em Portugal, Espanha, Argentina, França e Estados Unidos.
Foto: Rita Perran