Com realização da Associação Cultural Canto da Jandaia e apoio do Governo do Estado do Ceará, o festival propõe um olhar especialmente voltado para os interesses socioculturais das comunidades, valorizando grupos culturais e artistas populares das periferias de Fortaleza.
O evento reúne cordel, maracatu, xilogravura, folclore, capoeira e muito forró pé de serra. Em destaque na programação, mestres e grupos da cultura popular tradicional, como Mestra Mazé, Tesouro Vivo do Estado do Ceará, que participa da roda de conversa A importância da preservação e difusão das manifestações Tradicionais Populares para a cidade de Fortaleza, às 16h, nesta sexta-feira (12). Antes, o dia inicia com exposição de bonecas de pano e artesanato e, para encerrar, apresentações culturais e forró pé de serra com Forró Tudo.
Já no sábado (13), a programação começa com Exposição de Figurinos, Adereços e Adornos do Maracatu Cearense e, entre as apresentações culturais, ganha destaque o Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas. À tarde tem roda de conversa Cordel e Repentes, com a cordelista Teresinha Vidal e os violeiros Rosaneto & Chico Sobrinho. Exposição de Cordéis e Xilogravura do artista Nonato Araújo e convidados, exibição de filmes e uma Oficina de Artesanato Popular estão na agenda do domingo (14), encerrando o festival com maracatu, capoeira e samba.
Nessa edição, o Festival de Arte, Cultura e Inclusão Social da Periferia é direcionado principalmente aos moradores da comunidade do Poço da Draga, possibilitando acesso a entretenimento de forma inclusiva, responsável e respeitosa com as práticas socioculturais locais. “Buscamos revitalizar anseios sociais e artísticos das comunidades periféricas, por meio de parcerias com coletivos pertencentes à cultura tradicional popular, valorizando seus interesses e a manutenção dessas práticas”, descreve o produtor cultural à frente do festival, Átila Melo.
“Apostamos na cultura também como instrumento para incentivar o desenvolvimento econômico justo e sustentável de uma região, visto que as atividades culturais geram trabalho, emprego e renda, além de promover a inclusão social, especialmente entre jovens. Outro ponto que nos mobiliza é o fortalecimento dos espaços de convivência da comunidade, estimulando o protagonismo e a autonomia dos moradores”, reforça Átila.
Serviço:
Festival de Arte, Cultura e Inclusão Social da Periferia
Data: De 12 a 14 de setembro
Horário: De 8h às 21h
Local: Pavilhão Atlântico - Poço da Draga (Rua Viaduto Moreira da Rocha, 124)
Mais informações: @associacaocantodajandaia
Grátis
Programação
Sexta-feira - 12 de setembro
8h às 17h - Exposição de Bonecas de panos e Artesanato
16h - Roda de Conversa: A importância da preservação e difusão das manifestações Tradicionais Populares para a cidade de Fortaleza, com Mestra Mazé, Tesouro Vivo do Estado do Ceará, e Atila Melo, produtor cultural e idealizador do Festival de Quadrilha Raízes do Meu Ceará, e mediação de Francisco Oliveira.
18h às 21h - Apresentações Culturais: Grupo Flor do Amanhã, Auto do Bumba meu boi - Boi Bonito e Forró Pé de Serra Forró Tudo
Sábado - 13 de setembro
8h às 17h - Exposição de Figurinos, Adereços e Adornos do Maracatu Cearense
16h - Roda de Conversa: Cordel e Repentes, com a cordelista Teresinha Vidal e os violeiros Rosaneto & Chico Sobrinho, e mediação de Francisco Oliveira.
18h às 21h - Apresentações Culturais: Rosaneto & Chico Sobrinho; Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas e Forró Pé de Serra Asa Branca
Domingo - 14 de setembro
8h às 17h - Exposição de Cordéis e Xilogravuras do artista Nonato Araújo e convidados
15h - Exibição de Filmes
16h - Oficina de Artesanato Popular, com mediação de Carlos Henrique Brito
18h às 21h Apresentações Culturais: Maracatu Nação Pici; Roda de Capoeira - Associação de Capoeira do Poço da Draga - Mestre Tubarão, e Grupo Musical Samba Brasil
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