A intensificação da fiscalização por parte da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) tem colocado em alerta empresas do Simples Nacional. Somente em 2024, fraudes identificadas geraram um prejuízo estimado de R$ 50 milhões aos cofres públicos e resultaram na exclusão de centenas de negócios do regime simplificado.
O cenário reforça a importância do planejamento tributário como ferramenta de proteção e sobrevivência empresarial. Segundo especialistas, mais do que reduzir impostos, ele garante previsibilidade financeira, segurança jurídica e foco no crescimento.
“Planejamento tributário não significa apenas pagar menos imposto. É escolher o regime adequado, estruturar corretamente o quadro societário e compreender os limites legais de cada benefício fiscal”, afirma Davi Vasconcelos, diretor da Norral Contabilidade.
De acordo com ele, muitas empresas tentam se manter artificialmente no Simples Nacional, sem perceber os riscos envolvidos. “Essa prática pode levar à perda do benefício tributário e à cobrança retroativa de impostos com multas e juros. É um risco duplo, que pode inviabilizar negócios que pareciam saudáveis”, alerta.
Para Vasconcelos, o papel do contador é fundamental nesse processo. “O bom planejamento é preventivo e baseado em dados concretos. Cabe ao contador orientar sobre o regime mais vantajoso, a estruturação correta da empresa e os incentivos fiscais que podem ser aplicados de forma legal”, explica.
O empresário que investe em planejamento tributário conquista vantagens competitivas. “Mais do que cumprir obrigações, o planejamento dá ao gestor previsibilidade para decidir com segurança, proteção diante da fiscalização e liberdade para focar no crescimento da empresa”, conclui o diretor.
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